domingo, 27 de novembro de 2011

Saia do sedentarismo! Inclua exercícios regulares na sua rotina e conquiste os benefícios dessa escolha.

        Atualmente acumulam-se evidências em apoio da relação inversa entre atividade física e doença cardiovascular, hipertensão, acidente vascular cerebral, osteoporose, diabetes tipo 2, obesidade, câncer do colón, câncer da mama, ansiedade e depressão. (ACSM, 2010)
       Segundo a Organização mundial de saúde a inatividade física representa o quarto fator de risco mais importante de mortalidade em todo mundo, ficando atrás apenas da hipertensão, o consumo do tabaco e o excesso de glicose no sangue. (OMS, 2010).
        Sendo assim os esforços feitos pelas organizações públicas de saúde, meios de comunicação, profissionais de saúde entre outros visam estimular a população à adotarem um estilo de vida mais saudável.
        No Recife é crescente a quantidade de empresas que procuram incetivar a mudança de hábitos, para um estilo de vida mais ativo. Estas oferecem diversas opções de serviços como: prescrição de exercícios, acompanhamento, lazer, nutrição entre outros.
        Optar por um acompanhamento personalizado pode otimizar os resultados esperados, além de aumentar a segurança do praticante por ter uma supervisão direta de um profissional habilitado e capacitado.
        Pórem diversas pessoas que não apresentem riscos para saúde que possam ser agravados com a prática de exercícios, podem e devem se exercitar mesmo sem a supervisão direta de um profissional.
        Lembrando sempre que antes de iniciar a prática de qualquer atividade física é aconselhavél fazer um check-up com seu médico e uma avaliação física com seu professor de Educação Física.

Referências

1.  Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. American college of Sports Medicine. 8ª ed. Guanabara koogan, 2010.
2. OMS, Recomendaciones mundiales sobre actividad física para La salud. 1. Ejercicio. 2. Estilo de vida. 3. Promoción de La salud.  4. Enfermidade crônica. 5. Programas nacionais de salud. I. Organizassem Mundial de La Salud. 2010.

domingo, 6 de novembro de 2011

Relação do exercicio físico, dano muscular e dor muscular de inicio tardio.

         Nestas últimas décadas os efeitos benéficos e nocivos do exercicio físico estão sendo evidenciados.
Entre as diversas atividades procuradas, o treinamento de força tem tido grande destaque não só na perspectiva de melhora da estética ou performance, mas também pelo fato de níveis adequados de força serem necessários para a qualidade de vida das pessoas.
         O organismo humano diferencia-se de uma máquina, sobretudo pela habilidade de responder a estímulos, alterando sua estrutura e/ou função para realizar a atividade, no futuro, de uma forma mais eficiente, processo denominado de adaptação.(Kraemer WJ et al 2005.)
         O treinamento de força pode promover alterações hormonais e estruturais no músculo esquelético, potencializando a força e hipertrofia que podem ser alcançados através da manipulação e prescrição das variáveis agudas do treinamento (ordem dos exercícios, volume e intensidade de carga) Clarkson PM et al. 2002.
        O aumento da sobrecarga imposta ao aparelho locomotor induz ao dano muscular e à dor resultante. (Lieber RL et al 2002). A dor muscular de início tardio (DMIT) é caracterizada como uma sensação de desconforto na musculatura esquelética que ocorre algumas horas após o exercício físico, com determinada sobrecarga a qual não se está acostumado a realizar. (Tricoli V. 2001)
        O dano muscular e a DMIT podem ocorrer em diferentes magnitudes dependendo do tipo de contração, com ênfase nas ações musculares excêntricas (Friden J. et al 1998) tipo de exercício, principalmente o treinamento de força (Clarkson PM et al. 2002, Tricoli V.2001) e a corrida em plano declinado (Clarkson PM et al. 2002) velocidade de movimento (Farthing JPE 2003,.Chapman D. et al 2006), tempo de intervalo entre as séries ( Mayhew DL et al 2005.), treinabilidade do indivíduo, acometendo principalmente iniciantes (Lieber RL et al 2002).
       A relação entre o exercício físico, dano muscular e os mecanismos fisiológicos responsáveis pela etiologia da DMIT ainda não são completamente conhecidos.


Referências.

1. Kraemer WJ, Ratamess NA. Hormonal responses and adaptations to resistance exercise and training. Sport Med 2005; 35:339-361.
2. Clarkson PM et al. Exercise-induce muscle damage in humans. Am J Phys Rehabil 2002; 91:S52-S69.
3. Lieber RL et al. Cytoskeletal disruption after eccentric contraction-induced muscle injury. Clin Orthop 2002; 403:S90-S99.
4. Tricoli V . Mecanismos envolvidos na etiologia da dor muscular tardia. Rev. Bras Cien Mov 2001.; 9:39-44.
5. Friden J. et al. Segmental muscle fiber lesions after repetitive eccentric contractions. Cell Tissue Res 1998; 293:165-171.
6. Farthing JPE et al. The effects of eccentric and concentric training at different velocities on muscle hypertrophy. Eur J Appl Physiol 2003; 89: 578-586.
7.Chapman D. et al. Muscle damage induced by fast versus slow velocity eccentric exercise. Int J sport med 2006.; 27:591-598.
8. Mayhew DL. et al. Rest-interval length affects leukocyte levels during heavy resistance exercise. J strenght Cond Res 2005; 19:16-22.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Efeito do treinamento de força sobre pressão arterial de indivíduos hipertensos controlados.

Segundo Fleck & Kraemer (2006), o treinamento de força (TF) pode ser descrito com uma forma de exercício que exige que a musculatura do corpo promova movimentos (ou tente mover) contra a oposição de uma força, geralmente exercida por algum tipo de equipamento.
Atualmente evidências apontam que o treinamento resistido (TR) ou treinamento de força (TF) podem contribuir na redução da pressão arterial de idosos hipertensos controlados. O que pode ser utilizado como um tratamento não-medicamentoso não só para prevenção, mas também como tratamento e controle da hipertensão arterial sistêmica (Terra et al, 2008; Mediano et al, 2005).
Segundo McArdle (2001), a pressão arterial reflete os efeitos combinados do fluxo sanguíneo arterial por minuto (isto é, débito cardíaco) e da resistência a esse fluxo oferecida pela árvore vascular periférica. Para o mesmo autor um aumento anormal dessa pressão arterial leva à hipertensão que impõe uma sobrecarga crônica ao sistema cardiovascular.
A hipertensão arterial constitui um risco potencial à saúde, principalmente, para o surgimento de doenças cardiovasculares. A prática regular de exercícios pode ser utilizada como um mecanismo auxiliar no controle da hipertensão (Terra et al, 2008). Foram observados decréscimos 11,3 + 9,1 e de 4,4 + 4,5mmHg na pressão arterial sistólica  (PAS) e pressão arterial diastólica  (PAD), respectivamente (Jannig et al, 2009), esses valores ressaltam a importância clínica dos resultados obtidos na redução da PAS e PAD, pois decréscimos de aproximadamente 2mmHg na PAS pode reduzir as mortes por apoplexia (acidente vascular cerebral) em 6% e a enfermidade cardíaca em 4% (Mcardle, 2001, p327).
O efeito hipotensivo do treinamento de força parece ser mais pronunciado sobre a PAS do que a PAD e é influenciado pelas variáveis agudas como o volume (Mediano et al, 2005), ordem de execução dos exercícios (Jannig et al, 2009) e estado de treinamento (Costa et al, 2010). Devido às diferenças metodológicas entre os estudos existem controvérsias em relação aos benefícios crônico do TF sobre a redução da PA, porém, singelas reduções na PA de repouso, mesmo não sendo estatisticamente significativas, são importantes para indivíduos hipertensos, pois mesmo sem nenhum estudo ter investigado os mecanismos responsáveis pela diminuição da PA após o TR acredita-se o somatório dos efeitos agudos de várias sessões de TR pode influenciar no controle da PA (Terra et al, 2008).
Sabendo-se que quanto maior a magnitude e a duração da HPE melhor é o efeito do exercício sobre a saúde do praticante (Mediano et al, 2005).
De acordo com as atuais evidências encontradas na literatura onde foram observados reduções na PA, significativa, por 60 minutos (Mediano et al, 2005) após um protocolo de TF.
Há a necessidade de investigar quais os protocolos que possam promover uma resposta hipotensiva duradoura e significativa, principalmente para os indivíduos que já se encontram com a PA elevada.

Referencias:

1.    Fleck, SJ; Kraemer, WJ. Fundamentos do treinamento de força muscular. 3. ed. Porto Alegre : Artmed, 2006.

2.    Mediano M.F.F. Comportamento Subagudo da pressão arterial após o treinamento de força em hipertensos controlados. Rev        Bras Med Esporte. 2005; 11:337-40.


3.    Jannig, P.B. Influência da Ordem de Execução de Exercícios Resistidos na Hipotensão Pós-exercício em Idosos Hipertensos. Rev Bras Med Esporte – Vol, 15 Nº 5 – Set/Out, 2009.

4.    McArdle, WD. Fisiologia do exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano, 5ª edição. 2001

5.    Terra, D.F. Redução da Pressão Arterial e do Duplo Produto de Repouso após Treinamento Resistido em Idosas Hipertensas. Arq. Bras. Cardiol 2008; 91(5): 299 – 305.

6.    Costa, João B.Y. Influência do estado de treinamento sobre o comportamento da pressão arterial após exercícios com pesos em idosas hipertensas. Rev Bras Med Esporte – Vol, 16 Nº 2 – Mar/Abr, 2010.

domingo, 2 de outubro de 2011

Obesidade - Uma epidemia global que pede socorro.

A obesidade continua sendo uma epidemia mundial (McArdle, 2011). No Brasil estudos mostram um aumento na prevalência do sobrepeso e da obesidade nas últimas décadas de maneira significativa em diferentes populações (IBGE, 2008/2009).
A obesidade tem sido considerada como uma doença multifatorial e, como tal, sua etiologia pode-se tornar controvertida, visto que existem contribuições comportamentais, do estilo de vida e aspectos fisiológicos no desenvolvimento e na manutenção desta (Dâmaso et al 2003).
Dentro do estilo de vida a inatividade física ou o sedentarismo é um dos principais fatores que contribuem para o aumento do sobrepeso e da obesidade. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a inatividade física constitui o quarto fator de risco mais importante de mortalidade em todo mundo e o sobrepeso e a obesidade representam 5% da mortalidade mundial (OMS, 2010).

O envolvimento com exercícios eleva o gasto energético total (GET) contribuindo assim para um equilíbrio no balanço energético que se encontra positivo em indivíduos obesos, levando a um acúmulo de gordura corporal. Entre os componentes básicos do GET, ou da taxa metabólica diária (TMD) o gasto energético para a realização de atividades físicas é o mais variável da TMD, podendo representar de 10 a 50% do gasto diário total para indivíduos sedentários e ativos, respectivamente (Dâmaso et al 2003).
Estes aumentos no GET são fundamentais para o controle e prevenção do peso em indivíduos obesos, porém, além deste papel do exercício em elevar o GET é necessário que os efeitos do exercício possam durar em longo prazo. Assim, estudos mostram que o treinamento de força ou resistido é eficaz em promover um aumento no GET devido ao aumento na massa corporal magra e na taxa metabólica de repouso de indivíduos obesos (TMR). (Claudinei et al, 2002; Ryan, AS et al 1995).
Destacamos nesse momento o papel do exercício do tipo treinamento de força ou resistido na prevenção e controle do peso em indivíduos obesos em outro momento abordaremos outras intervenções evidenciadas na literatura para o mesmo fim.
REFERÊNCIAS:
1. McArdle, William D. Fisiologia do Exercício: nutrição, energia e desempenho humano. Guanabara Koogan, 2011.
2.http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_encaa/defaulttabzip_prev.shtm. data: 15/03/11   hora:17:33
3. Dâmaso, Ana. Obesidade. Ed. MEDSI, 2003.
4.  OMS, Recomendaciones mundiales sobre actividad física para La salud. 1. Ejercicio. 2. Estilo de vida. 3. Promoción de La salud.  4. Enfermidade crônica. 5. Programas nacionais de salud. I. Organizassem Mundial de La Salud. 2010.

Boas Vindas!

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         A Essencial - Saúde e Bem-estar-  Foi desenvolvida para você que procura a cada dia melhorar a sua qualidade de vida, através da adoção de hábitos saudáveis e da prática regular de exercícios. Obtendo, assim, benefícios essenciais para sua vida como a melhora dos componentes para aptidão fisica além dos psicossociais.
        Todos os temas abordados neste nosso espaço não deverá ser tomado verdade absoluta, mas procurará estar embasabdo nas mais recentes evidências científicas.
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